Muita discussão está sendo feita neste instante sobre a abrangência da introdução da questão das mudanças climáticas nas normas ISO para sistemas de gestão e qual o impacto disso nas futuras auditorias de certificação.
Em relação a isso, é interessante a leitura do Comunicado Conjunto IAF/ISO sobre a adição de Mudanças Climáticas considerando o que é intenção e o que não é intenção da mudança:
É Intenção
A intenção é garantir que as questões relativas às Alterações Climáticas sejam consideradas pela organização no contexto da eficácia do sistema de gestão, além de outras questões.
Não é intenção
Não é intenção das alterações, por exemplo, transformar uma auditoria do sistema de gestão em uma auditoria que considere desproporcionalmente as alterações climáticas, embora isto não subestime, evidentemente, a importância das alterações climáticas.
O cuidado na redação do Comunidado Conjunto deixa claro, não se trata de conduzir uma auditoria específica para verificar a “gestão das mudanças climáticas” na organização.
Mas sim de verificar que a questão das mudanças cliemáticas seja considerada pelas organizações com a sensibilidade e a profundidade que essas possam ter para cada tipo de organização.
IAF - International Accreditation Forum – é o organismo onde são discutidas a nível mundial e estabelecidas as regras gerais para a condução de auditoria que depois são aplicadas nos países membros pelos Organismos de Certificação – no Brasil, a CGCRE - Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
ISO - International Organization for Standardization - é o organismo onde são discutidas a nível mundial os modelos de padronização, as normas de sistema de gestão entre eles – o representante brasileiro na ISO é a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Para saber mais
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